Em 1971, motivada pelo sonho de um mundo verde e pacífico, uma pequena equipa de activistas zarpou de Vancouver, no Canadá, num velho barco de pesca. Esses activistas, fundadores da Greenpeace, acreditavam que um grupo de alguns indivíduos podia fazer a diferença.
A sua missão era "prestar testemunho" dos testes nucleares subterrâneos dos EUA em Amchitka, minúscula ilha ao largo da Costa Ocidental do Alasca, que é uma das regiões do mundo mais propensas a sismos. Amchitka era o último refúgio para 3.000 lontras marinhas em risco de extinção, e habitat de águias-de-cabeça-branca, falcões-peregrinos e outros animais selvagens.
Apesar do seu velho barco, o “Phyllis Cormack”, ter sido interceptado antes de chegar a Amchitka, a viagem despertou um turbilhão na opinião pública.
Os E.U.A. não deixaram de detonar a bomba, mas a voz da razão fez-se ouvir. Os testes nucleares em Amchitka terminaram nesse mesmo ano, e a ilha foi mais tarde declarada santuário de pássaros.
Actualmente, a Greenpeace é uma organização internacional que privilegia campanhas ambientais à escala global.
Com sede em Amsterdão, na Holanda, a Greenpeace possui 2,8 milhões de sócios em todo o mundo e delegações nacionais e regionais que asseguram presença em 41 países.
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